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Amazônia em Conexões


Foto: Oficina em Cametá (PA)


Facilitação de encontros de ativação de ecossistemas de negócios da sociobiodiversidade no baixo Tocantins e do Marajó (PA)


Contexto

O Programa Amazônia em Conexões, do Instituto Conexsus, foi criado para ativar e promover o empreendedorismo territorial nas regiões do baixo Tocantins, baixo Tapajós e Marajó, no estado do Pará, e do Médio e Baixo Juruá, no Amazonas. O Conexsus entende que o desenvolvimento de cooperativas e associações nessas regiões é diretamente influenciado por questões que vão além de seus limites organizacionais, dependendo de parcerias, recursos e soluções para a sua consolidação. Assim, tornava-se importante entender as necessidades dos negócios comunitários para implementar melhorias na produção e escoamento dos produtos da sociobiodiversidade, para, a partir disso, construir um planejamento de ativação do ecossistema em cada região. A primeira fase de oficinas consistiu no mapeamento das necessidades dos negócios comunitários em dez categorias de prestação de serviços. Na segunda fase, o Conexsus conviou a consultoria Gabiru para facilitar o planejamento participativo de ativação dos ecossistemas para o desenvolvimento das cooperativas e associações atuantes nas três localidades do estado do Pará.


Abordagem

Um encontro de dois dias foi realizado em cada localidade, envolvendo cooperativas e associações de agricultores e parceiros do ecossistema, entre universidades e centros de pesquisa, outras organizações da sociedade civil e representantes de órgãos públicos como Secretarias municipais de Meio Ambiente e a Embrapa. A seguinte pergunta guiava o percurso:


Quais as parcerias, serviços e soluções, na visão dos próprios atores dos ecossistemas regionais, seriam necessárias de serem idealizadas e implementadas para apoiar o desenvolvimento das cooperativas e associações?


O desenho da agenda incluiu:

  • Alinhamento conceitual sobre ecossistemas de negócios comunitários e seu papel para o desenvolvimento das cooperativas e associações.

  • Construção de visão coletiva sobre como seriam ecossistemas saudáveis para os negócios comunitários em cada região.

  • Apresentação dos resultados do diagnóstico realizado na primeira fase, seguida de conversa sobre as diferenças notadas entre o cenário ideal (saudável) e o atual - Quais são elas? O que faz com que existam?

  • Diálogo com parceiros (universidades, outras organizações da sociedade civil e representantes de órgãos públicos) a respeito das condições atuais e ideais dos ecossistemas de negócios comunitários, incluindo novas perspectivas a respeito desse contexto.

  • Planejamento da ativação do ecossistema local: definição de prioridades em quatro eixos macro, justificativa e resultados esperados.

  • Próximos passos e contribuições de cada ator no caminho adiante.



Período

Outubro e Novembro de 2023


Equipe Gabiru

André Maciel

Bruna Viana




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