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Rede Direitos da Natureza em Minas Gerais



Pesquisa-ação com ativistas, representantes de comunidades tradicionais e organizações da sociedade civil engajados com a preservação de ecossistemas e modos de vida frente a intenções de exploração mineral


Contexto

A segunda etapa da investigação cooperativa sobre modelos de desenvolvimento não extrativistas para a América Latina consistiu na formação de um grupo com representantes de cinco territórios em conflito com mineração em Minas Gerais - Mário Campos, Serra do Curral, Serra do Gandarela, Serro e Vale das Cancelas - para explorar como a temática dos Direitos da Natureza poderia contribuir com a preservação dos ecossistemas e modos de vida das populações locais em cada um desses contextos. O processo foi apoiado por organizações que atuam com a temática dos Direitos da Natureza (Ecoforensic e MAPAS) e com criação de campanhas para pressão política (NOSSAS) e viabilizado por edital da Universidade de Sussex.


Durante seis meses, realizamos visitas de campo a cada um dos territórios, além de um encontro em Belo Horizonte. As visitas aos territórios incluíram rodas de conversa, reuniões e escuta com moradores. Posteriormente, nos dias 5 a 7 de junho de 2023, dois representantes de cada território se uniram às equipes das três organizações em um encontro de três dias no Kilombo Manzo, em Belo Horizonte.


O processo gerou um grupo mobilizado pela temática dos Direitos da Natureza em Minas Gerais, que segue ativo em trocas e realização de ações de fortalecimento para proteção dos ecossistemas e modos de vida nos cinco territórios.


Abordagem

A escolha do como realizar o processo de mapeamento e conexão com os grupos mobilizados foi guiada pela intenção de fortalecer conexões entre os atores ativos em cada território, assim como entre esses e as equipes atuantes no projeto. Assim, esperávamos criar uma rede de trocas que potencializasse outras ações relevantes para o avanço dos Direitos da Natureza no Brasil.


Para contemplar esses objetivos, nos guiamos pela abordagem da pesquisa-ação, na qual as pessoas que vivenciam a realidade em questão são convidadas a participar ativamente das definições a respeito do caminho da investigação, de sua utilidade e aplicações práticas, se colocando, simultaneamente, como sujeitos e co-pesquisadores, em reflexão e ação. Na prática, isso se revelou na criação de um espaço de troca e investigação coletiva a respeito das realidades de cada território; no compartilhamento de estratégias de resistência entre os grupos e na definição participativa de prioridades para próximos passos.


Período

Início em janeiro de 2023 - ainda em andamento.

Etapa financiada pelo edital Sussex Suussex Sustainability Research Program (SSRP) Fund 7: Março a Julho de 2023.


Equipe

Coordenação do projeto no Brasil: Bruna Viana

Professores proponentes vinculados à Universidade de Sussex (março a julho 2023): Mika Peck e Joanna Smallwood

Gestão do projeto através da Ecoforensic (março a julho 2023): Mika Peck e Inderit Hundal

Equipe NOSSAS: Camila Bahia e Roberto Andrés

Equipe MAPAS: Vanessa de Oliveira Hasson, Fabiana Leme, Helena Dolabela e Giovanna

Equipe Caju Consultoria: Carolline Querino e Ceylan Hassan




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